Um mergulhador identificado como Diogo Garcia Lucindro, 30 anos, morreu durante um mergulho por apneia — quando não é utilizado equipamento de respiração. O caso aconteceu no litoral de Anchieta, no Sul do Espírito Santo. Ele havia desaparecido no mar na tarde de sexta-feira (7) e teve o corpo encontrado a cerca de 30 metros de profundidade neste sábado (8).
O corpo de Diogo foi localizado próximo a uma plataforma, na Praia de Parati.
A Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de afogamento. No local, um amigo da vítima relatou que eles estavam em um grupo de três pessoas fazendo pesca de apneia. Diogo decidiu fazer um último mergulho, por volta das 17h, mas demorou a retornar. Os amigos, então, mergulharam para procurá-lo e encontraram apenas o arpão — uma lança utilizada para pescar.
Eles contaram, ainda, que realizaram buscas até as 19h, mas precisaram parar devido ao mar agitado e à falta de equipamentos adequados. Neste sábado (8), eles retornaram ao local e encontraram o corpo do amigo, que foi levado de barco até a praia de Parati.
A morte de Diogo foi lamentada em uma publicação de uma rede social da Prefeitura de Itapemirim, município do Sul capixaba, onde o mergulhador era contratado como guarda-vidas. Uma página voltada para os praticantes da pesca e mergulho em apneia também postou sobre a perda de Diogo.
O perfil apneia_sub postou: "Hoje, a comunidade da pesca submarina perdeu um grande parceiro. Diogo Garcia, um pescador apaixonado e querido por todos, partiu enquanto fazia o que mais amava. (...) Ainda não sabemos exatamente o que aconteceu, mas sabemos que ele estava pescando e conseguiu arpoar um peixe. Seu arpão foi encontrado com o peixe fisgado, mas, infelizmente, ele não voltou à superfície. Uma perda irreparável".
O Corpo de Bombeiros informou que não atuou na ocorrência.
Em nota, a Polícia Científica informou que foi acionada para uma ocorrência de encontro de cadáver. O corpo da vítima foi encaminhado para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), da Polícia Científica, em Cachoeiro de Itapemirim, para passar pelo processo de necropsia e depois ser liberado para os familiares.
Por G1/es