A gestão do prefeito Jânio Natal está novamente no centro de polêmicas em Porto Seguro, desta vez por conta da remoção de quatro quiosques recém-construídos na Passarela da Cultura (antiga Passarela do Álcool). As estruturas, que deveriam abrigar os capeteiros — vendedores ambulantes que comercializam bebidas na região —, acabaram virando um símbolo do desperdício de dinheiro público, já que agora estão sendo demolidas sem sequer terem sido utilizadas.
Moradores denunciaram a situação dos quiosques, que estavam abandonados, arrombados e acumulando entulho. A prefeitura, ao invés de apresentar uma solução para a utilização dos espaços, simplesmente determinou a remoção, sob a justificativa de que o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) não autorizou o uso das estruturas por comprometerem a visualização do casario histórico.
A questão que fica é: por que a prefeitura construiu os quiosques sem garantir previamente a aprovação dos órgãos competentes? O projeto foi anunciado como uma solução para dar mais dignidade aos trabalhadores da Passarela, mas agora se mostra um erro de planejamento grosseiro, que resultará na destruição do próprio investimento feito pelo município.
Dinheiro jogado fora?
A prefeitura não informou quanto dinheiro foi gasto na construção dos quiosques, mas é evidente que os recursos utilizados poderiam ter sido empregados de forma mais eficiente. A remoção das estruturas representa não apenas um prejuízo financeiro, mas também um descaso com os trabalhadores que continuaram sem um local adequado para atuar.
Enquanto a gestão de Jânio Natal segue colecionando decisões questionáveis, a população de Porto Seguro assiste a mais um episódio de desperdício de dinheiro público, sem transparência e sem planejamento adequado. Resta saber se alguém será responsabilizado pelo prejuízo causado aos cofres municipais.
Por Via 41