Essa quarta-feira (30), à cidade de Camacã foi homenageada pelas artesãs Irene, Elian e Dijaia com uma belíssima exposição à céu aberto, pelos seus 62 anos de emancipação. As irmãs, montaram maquetes sobre mesas, com uma exposição de artesanatos em miniatura, enfrente à Câmara de vereadores, com personagens que representaram antigos moradores, e moradias antigas, que remontam o contexto da época, a vida do trabalhador no campo, os barões do cacau com seus casarões nas sedes das fazendas, e as casinhas dos trabalhadores rurais, que eram feitas de barro e cobertas de sapê. Em visita à casa das artistas, ladeado do vereador Juliano Ferreira, elas lembraram como eram as moradias daqueles anos, e como o cacau era pujante naquele tempo.
Aliás, a lavoura cacaueira está bem representada nessa obra. Na replica, elas produziram algumas ruas da cidade, à igreja e as casinhas de tábuas e barro, cobertas com taubilhas, que eram telhas feitas de madeira de pinus tratado, visual diferenciado, rústico com implicação termo-acústica, o que no passado eram pedaços de sobras de madeira de aproveitamento, e davam aos remotos telhados caiçaras, o aspecto rústico. As irmãs aproveitam de tudo um pouco, desde palha, tecidos, madeira, plástico e outros materiais. A riqueza de detalhes impressiona pela qualidade e a forma como os personagens ilustram a história.
Nas mãos das três irmãs, tudo vira arte. Nessa amostra que foi bastante requisitada, elas também retrataram com precisão as feiras livres da época, as vendinhas, os armazéns bastante visitadoss, onde os trabalhadores com seus animais selados à base de cangaias e caçuás, serviam como montarias e para o transporte de produtos. Não ficaram de fora da imaginação delas – os secadores, os pastos e as barcaças, que servem, até os dias de hoje, para a secagem do cacau.
Nas mãos das três irmãs, tudo vira arte. Nessa amostra que foi bastante requisitada, elas também retrataram com precisão as feiras livres da época, as vendinhas, os armazéns bastante visitadoss, onde os trabalhadores com seus animais selados à base de cangaias e caçuás, serviam como montarias e para o transporte de produtos. Não ficaram de fora da imaginação delas – os secadores, os pastos e as barcaças, que servem, até os dias de hoje, para a secagem do cacau.
(O Tempo Jornalismo)