O filho dele, Caio França Souza, 18 anos, também estava no carro e teve alguns cortes no rosto. Ele ficou em choque emocional.
Aldair era pedreiro, esteve na cidade de Eunápolis e voltava para Caraíva, onde morava. Mas, segundo o filho, no meio do caminho resolveu visitar um amigo no Assentamento Lulão, às margens da rodovia.
Condutor do caminhão que vinha no sentido contrário, João Batista, 43 anos, declarou que Aldair fez uma manobra arriscada, pois não teria parado no acostamento antes de tentar fazer uma conversão à esquerda. O caminhoneiro narrou que foi pego de surpresa e que não conseguiu evitar a batida.
Mas o filho de Aldair contesta a versão. Ele contou que o pai foi antes para o acostamento e que o condutor do caminhão até reduziu a velocidade para que ele pudesse cruzar a pista.
Segundo o Samu, Aldair morreu durante o trabalho de salvamento.
O motorista do caminhão mora em São Paulo, fez uma entrega de alimentos congelados em Porto Seguro e seguia para Salvador.
Os envolvidos no acidente, bem como possíveis testemunhas, devem ser ouvidos no inquérito que vai ser instaurado na Polícia Civil para apurar as causas do acidente.
Por Radar64