Armas de fabricação nacional num País em que a venda é proibida.
Nos últimos dez dias a Polícia Militar apreendeu 13 ( treze) armas de fogo e 02(dois) simulacros em várias ações de patrulhamento na cidade de Porto Seguro. As armas estavam de posse de criminosos comuns alguns de alta periculosidade e eram utilizadas para prática de roubos e homicídios. O número chama atenção do 8° BPM responsável pelo policiamento na cidade, principalmente por se tratar de armas de fabricação nacional. De acordo com o Comandante do Batalhão Major Anacleto França, é de conhecimento geral que a venda de armas no País é proibida, entretanto, há um enorme comércio irregular que fornece armamento leve a criminalidade, são em regra revólveres e pistolas fabricadas no Brasil. Esse armamento é utlizado para prática de dezenas de crimes no cotidiano do País. E, mesmo sendo aprendido em grande quantidade pelas Polícias em todo território nacional, existe uma clara percepção de que uma nova quantidade é reposta no mercado mantendo os criminosos armados.
Na visão do Major França os fabricantes de armas e munição no Brasil precisam ser chamados a esclarecer a procedência desse armamento, o por quê da venda e qual o destino oficial dado a esse armamento após fabricação. Caso essas armas estejam saindo do Brasil e retornando por meio de contrabando é preciso impedir a exportação. "Temos de conhecer o caminho percorrido pelas armas fabricadas no Brasil. Milhares de delitos , principalmente homicídios e roubos podem ser evitados com esse melhor controle"
A mesma situação se ajusta aos simulacros de armas. Essas réplicas servem praticamente para uma coisa: são instrumentos de terror nas ruas. Dificilmente uma pessoa consegue distinguir uma réplica de uma arma verdadeira. Tornam-se presas fáceis à criminalidade. "Deve-se buscar entender que esses objetos não trazem qualquer utilidade para sociedade. Seu comércio precisa ser banido". Finaliza o Comandante França.
ASCOM. 8°BPM-PORTO SEGURO