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Não confunda: Shaqiri brilha, faz três e Suíça bate Honduras em 'sauna' de Manaus




25 de junho de 2010. Suíça e Honduras se enfrentam em Bloemfontein, na África do Sul, em jogo de vida ou morte. Precisavam vencer para assegurar vaga nas oitavas de final. Ao fim dos noventa minutos, o clima de melancolia: voltam para casa mais cedo depois de ficarem no 0 a 0.


25 de junho de 2014. O roteiro é praticamente o mesmo, os personagens também, mas os suíços contam dessa vez com uma arma poderosa: Xherdan Shaqiri.


Mais maduro em relação há quatro anos, o meia-atacante, que entrou apenas no fim do segundo tempo naquela ocasião, decidiu praticamente sozinho nesta quarta-feira. Balançou as redes três vezes, conduziu a Suíça na vitória de 3 a 0 sobre Honduras e escreveu uma nova história na Arena da Amazônia, em Manaus, com a classificação para a próxima fase confirmada.
No outro jogo da chave, a França não saiu do empate de 0 a 0 com o Equador e garantiu a liderança.
Os comandados de Ottmar Hitzfield terão Lionel Messi e companhia nas oitavas em confronto com a Argentina previsto para a terça-feira que vem, às 13h (de Brasília), na Arena Corinthians, em São Paulo.


Os suíços não deverão estranhar o horário.


Diante dos hondurenhos, a equipe teve de atuar numa verdadeira sauna, com uma umidade que se aproximou dos 90% durante a partida. Ela não se abalou, ainda assim: entregou a posse de bola para os centro-americanos e aproveitou as falhas dos adversários para construir o seu placar.


Não demorou para o time descobrir o mapa da mina: Victor Bernardez.
O defensor que atua pela direita proporcionou a primeira chance da Suíça, logo aos três minutos. Drmic roubou a bola de Bernardez, invadiu a área e cruzou para Shaqiri. O meia-atacante do Bayern de Munique bateu de primeira para boa defesa de Noel Valladares. No rebote, Shaka ainda tentou, mas foi bloqueado.


Aos seis, Shaqiri decidiu resolver sozinho: carregou a bola do lado direito para dentro, abriu espaço e mandou uma bomba com a perna esquerda. Valladares não esboçou qualquer reação e apenas acompanhou a bola estufar as redes.
Foi o gol mais rápido dos europeus na história das Copas, ao lado de Rolf Wüthrich, contra o Chile, em 1962.


Mesmo com o baque, Honduras tentava sair para o ataque em sua ‘missão quase impossível' e forçava principalmente pela direita com o ala Brayan Beckelles, de cabelo descolorido. Aos 21, ele aproveitou corte equivocado de Inler para girar dentro da área e assustar Diego Benaglio.
O veterano Carlos Costly era outra opção dos atletas de Luis Suárez na saída do campo defensivo.


A Suíça apenas administrava o placar e saía na boa. Num desses lances, aos 30 minutos, Victor Bernardez ficou exposto no meio-de-campo, deixou a bola com Inler, que encontrou Drmic no contra-ataque. O centroavante colocou Shaqiri para correr sozinho e, na saída de Valladares, apenas tirar do alcance do goleiro e aumentar a conta.


Nessa altura, a posse de bola era quase toda hondurenha, se aproximando dos 70%, mas eram os suíços que seguiam levando perigo. Primeiro, em finalização de Xhaka por cima do gol e depois com Drmic tentando deixar o seu.


No segundo tempo, Honduras voltou melhor. Foram pelo menos duas excelentes chances com o camisa 11, Jerry Bengston - em tentativa de cabeçada após cruzamento de Wilson Palacios e depois de driblar Benaglio na grande área e ter o seu chute cortado praticamente em cima da linha por Ricardo Rodríguez.
Os suíços tentavam responder e conseguiram aos 14 minutos, em combinação entre Shaqiri e Drmic que a promessa do Bayern recebeu na frente e foi pressionada pelo goleiro ao tentar encobri-lo.


Na sequência, Jerry Palacios recebeu dentro da área e foi derrubado dentro da área por Johan Djourou. Praticamente todo o estádio pediu pênalti, mas o árbitro argentino Nestor Pitana mandou continuar.


Ainda houve tempo para Shaqiri - sempre ele - aproveitar lindo lance de Drmic no lado esquerdo, pedalada para cima de Victor Bernardez - quem mais poderia ser? - e cruzamento preciso para dar números finais em Manaus. Bengston e Mehmedi tentaram alterar o marcador, porém, não conseguiram.
Com o resultado, a Suíça chegou aos seis pontos e garantiu a classificação com o segundo lugar, apenas um atrás da primeira colocada França, sete














Por Ligeirinho No Esporte  
Fonte Gettyhttp://esportes.br.msn.com/
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