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Romário articula ingresso no PSOL, mas eleição à Prefeitura do Rio gera impasse

O deputado federal Romário, que deixou o PSB (Partido Socialista Brasileiro) no início do mês, está articulando seu ingresso no PSOL (Partido Socialismo e Liberdade). Na última segunda-feira (19), o parlamentar se reuniu com o deputado estadual Marcelo Freixo (RJ) para tratar de seu possível ingresso na sigla.
"Ele ficou animado, demonstrou interesse em ingressar no partido. Eu, particularmente, vejo com bons olhos a possibilidade de ele vir. É um mandato que tem um posicionamento próximo ao nosso", afirmou Freixo. "Ele ficou de conversar com as pessoas próximas a eles e eu comuniquei o partido", acrescentou o deputado.
A disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro em 2016, entretanto, emperra a filiação de Romário ao PSOL. O ex-jogador tem o interesse em se candidatar para a sucessão de Eduardo Paes, mas Freixo não abre mão da candidatura. "Sou pré-candidato em 2016."
Uma solução para o impasse é convencer Romário a disputar uma vaga no Senado em 2014. "Ele me disse que se for eleito ao Senado, não disputa a prefeitura. Mas se for eleito deputado federal, tem interesse em disputar em 2016", afirmou Freixo.
De acordo com a assessoria de Romário, não fosse por esta questão, o ex-jogador já teria entregado a ficha de filiação ao partido. Ainda segundo a assessoria, o PSOL deixou as portas abertas ao ingresso do deputado, mas ele mantém conversas com outros partidos.
O deputado federal Romário, atualmente sem partido

Assédio de outros partidos

Em função de sua popularidade e projeção com as recorrentes críticas feitas à Fifa e à CBF, Romário têm sido assediado por várias legendas, como PP, PMDB, PT, PRB, PDT e PR, do deputado federal Anthony Garotinho (RJ).
O parlamentar e ex-jogador entrou na política nas eleições de 2010, quando elegeu-se deputado federal pelo PSB. Ele pediu ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sua desfiliação no último dia 9. Romário estava insatisfeito no PSB onde não tinha o espaço que queria, nem apoio de Eduardo Campos, presidente nacional do partido, e Alexandre Cardoso, presidente do PSB fluminense.
Mesmo que tenha interesse em ingressar no PSOL, sua filiação precisa ser aprovada pela Executiva Nacional da sigla. Internamente, há setores favoráveis à entrada de Romário, em função da projeção que poderia causar à legenda, e alas contrárias, com o argumento de que o deputado não tem perfil ideológico do partido.
Também pesa contra o ingresso de Romário na sigla o apoio dado ao prefeito Eduardo Paes (PMDB) nas eleições de 2012, na qual ele se reelegeu derrotando Freixo ainda no primeiro turno. Antes de declarar apoio ao pemedebista, Romário chegou a se aproximar do psolista.
Na época, o ex-atleta foi criticado pelo também deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que insinuou que ele só apoiou Paes por pressão do PSB. Em resposta, Romário disse não ceder a ninguém e que aderiu à candidatura de Paes por acreditar no candidato.

fonte:uol
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